Bruno Júlio (Foto: Reprodução/Facebook)
Depois de fazer algumas declarações que não foram muito bem recebidas pelo Governo Federal sobre as chacinas que aconteceram recentemente em presídio de Manaus e Roraima, Bruno Júlio, que era secretário nacional da juventude, pediu demissão do cargo na noite desta sexta-feira, 6 de janeiro. O presidente Michel Temer já aceitou o pedido de demissão, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Bruno que estava no cargo desde junho do ano passado, deu uma declaração polêmica para a coluna de Ilimar Franco, no jornal 'O Globo'. O secretário declarou que tinha que acontecer pelo menos uma chacina por semana e que mais presos deveriam ter sido mortos.

Só no começo deste ano já aconteceram duas chacinas em presídios no Brasil. Mais de 50 presos foram mortos entre o dia 1º e o dia 2 de janeiro, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, que fica em Manaus. Já na madrugada desta sexta-feira, 6 de janeiro, mais de 30 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, que fica em Roraima, na cidade de Boa Vista.  

Antes de pedir demissão do cargo, Bruno declarou em seu perfil no Facebook, que está havendo uma valorização maior da morte de pessoas condenadas, do que um bandido que mata um pai de família, que está voltando ou saindo do seu local de trabalho.